20091205

Quarta parte: Igual a mim.


Eu já não aguentava mais seguir sozinho, caminhar de cidade em cidade, buscando suprimentos, destruindo corpos sem alma. Não havia mais ninguém vivo que possuísse consciência, só aqueles os quais eu não me cansava de de exterminar. Em algumas batalhas, eu havia saído ferido, muito ferido, mas, por ironia do destino, eu não posso morrer assim tão fácil, eu sou um zumbi, como aqueles que caem diante dos meus pés.





Em alguns momentos de solidão eu passava noites gritando por alguém vivo, em algum lugar. Ninguém, nunca ninguém. O interessante é que quando você se encontra por muito tempo sozinho, você busca alternativas para a solidão. Em alguns momentos eu era o rei do mundo. Eu tinha cidades inteiras em minha disposição, para o que eu fizesse o que eu bem entendesse. A falta de companinha me fez em certas ocasiões, atingir o extremo nível de loucura. Percebi isso quando me vi fuzilando zumbis, enquanto vestia somente roupas de baixo e gritava como se fosse um veterano de guerra após beber uma garrafa de whisky doze anos. Em outras vezes eu literalmente me camuflava no asfalto, pintando meu corpo inteiro de preto para rastejar entre hordas de mortos vivos. Segurava pra não rir da burrice deles, mas o melhor de tudo era gritar em um mega-fone: "corram seus animais, pois eu estou prestes a lançar uma granada bem no centro da aglomeração de vocês. Não querem correr? Tudo bem então". Daí eu via dúzias deles tendo seus membros despedaçados pela explosão enquanto sentava em uma cadeira de balanço e tomava cerveja quente e vencida, já que raramente existia luz elétrica disponível. Sem freezer, sem cerveja gelada. O apocalipse algumas vezes pode parecer mais horrível do que realmente é.





Andando por aí em meio aos meus momentos de play-ground pós-armageddon, vez ou outra eu me lembrava de que me acostumar a ficar sozinho era difícil. Assim, eu seguia, um meio-zumbi exterminador de pragas, vingador solitário. Vingador solitário? É, as vezes a solidão me deixava meu sentimental demais. Eu só cortava a cabeça de mortos-vivos e ainda achava graça nisso, releve o vingador solitário.



Eis que eu me encontrava em uma dessas cidades ainda em busca de gente viva. Como sempre, só encontrava corpos e mais zumbis. Até que no meio de minhas buscas em vão, encontrei um requício de resistência humana. Um acapamento parecido com aquele em que eu havia habitado uma vez. Uma dessas mansões antigas no centro da cidade. Eu imaginei que havia gente por ali, uma vez que as janelas estavam lacradas e só existia espaço para os canos de metralhadoras que ficavam à mostra, de prontidão caso aparecesse algo indesejável. Supus também que o acampamento estava ativo pois as metralhadoras se mexiam, como se estivesse alguém na vigília em tempo integral.



Pensei em me apresentar aparecendo em frente à casa, deixando minha espada no chão como mostra de que eu não estava ali para ameaçar ninguém. Nesses tempos, muitos desesperados tentavam saquear acampamentos em busca de mantimentos para sobriverem sozinhos, pois estavam perturbados demais para acreditar em sobrevivência em grupo. Eu definitivamente não queria virar uma peneira por me acharem ameaçador. Outro aspecto é que minha aparência não era das melhores, já que estava pálido e com os olhos avermelhados, devido aos efeitos do vírus em meu corpo. Eu era um meio-zumbi, poderiam disparar só por causa da minha aparência. Decidi arriscar. Eles me acolheram sem nehuma objeção. Muito estranho.



Após alguns minutos me apresentando aos refugiados (sem mencionar nada sobre meu estado), percebi que eles eram muito amigáveis. O grupo era pequeno na verdade, somente seis pessoas. Eles se chamavam por apelidos. Achei aquilo interessante, como se fosse um aspecto tribal. Já era de se esperar que os humanos após o fim do mundo regressariam ao seu aspecto de grupos autônomos e praticamente nômades. O líder do grupo, Tanque, era um militar de meia idade que lutara contra os mortos-vivos em um extinto complexo de resistência, na base militar da cidade. Era alto, forte e repleto de cicatrizes, como um vilão de filmes do Stallone. Haviam um casal de irmãos. Ambos eram atores em início de carreira. Astro era parecido comigo fisicamente, mas possuía a mente frágil, apesar de saber atirar bem o bastante para ser extremamente necessário. Veludo, sua irmã, de poucas palavras, mas de uma beleza exuberante, administrava os mantimentos. Cinza era um velho e rabugento metalúrgico que ficava encarregado da defesa da casa, já que sabia selar janelas e portas. O velho possuía uma grande afeição por Veludo, dizia que se parecia com sua neta. Japonês fazia a maior parte da vigília e era antigamente, professor de artes marciais. Possuía uma calma confortadora, mas quando necessário, pensava o quão rápido fosse necessário. E por último, havia Abs, o alcoólatra, que ficava a maior parte do tempo sozinho. Estranhamente possuía as mesmas afeições que eu. Pálido, rosto cansadoe entediado.

Abs, especialmente era um homem sem palavra alguma, reservado, como se houvesse algo de errado com ele, assim como eu tentava esconder minha condição do resto do grupo. Suspeitei de imediato de que aquele homem guardava algum segredo, que, por sorte, seria semelhante ao meu.

Após sinceras descobertas, percebi que eu não me encontrava mais sozinho, havia um outro morto-vivo consciente. Meu destino e o de Abs se cruzariam de maneira trágica.

20091030

Miscellaneous.


Há alguns dias que a falta de IDÉIAS me assombra. Assim, para não continuar com o Estômago paradão, resolvi escrever sobre uma música de Axé e sugestões do Sr. Calvin.


Assim, vou começar falando sobre o ADVENTO EXPLOSIVO DO AXÉ. Diga-se de passagem que é uma MERDA, porém, existe UMA música que me intriga bastante : Minha Pequena Eva - Banda Eva. Você deve estar se perguntando agora, mas que diabos este eunuco tem na cachola para discorrer sobre tal assunto? Na verdade, na cabeça eu não tenho nada de muito interessante, mas vos digo, essa música me intriga. Aqui vai um pedaço da letra : "E minha vida é um flash de controles, botões anti-atômicos". Não vou me prolongar no assunto, só vou deixar-lhes o WTF da intriga para que alguém me EXPLIQUE a procedência dessa frase.


Outra coisa que assola minha mente por esses tempos, é a vontade de assistir a filmes, muitos filmes, e filmes bons, é claro. Dentre eles posso recomendar : Trainspotting, Pulp Fiction, Fight Club, Requiem for a Dream, The Dreamers, Being John Malkovich. Além deles ainda existem alguns os quais eu PRECISO assistir : Irreversible, Dogville e Monthy Python. Agora estou vendo Christiane F. – Wir Kinder vom Bahnhof Zoo, um filme alemão que mostrou ser bom até agora.


Quanto à músicas, eu tenho escutado MUITO anos 80/90. É verdade que essa atitude pode ser considerada BEM brega, mas . . . eu sou BREGA ! Dentre algumas músicas posso indicar : No Easy Way Out - Robert Tepper, And We Danced - The Hooters, Dreams - Van Halen, Hey Stoopid - Alice Cooper, Your Lov - The Outfield (você já escutou, mas não sabe o nome) e Video Killed the Radio Star - The Boogies, além é claro de MUITO David Bowie, o que coincidentemente está integralmente na trilha sonora do filme Christiane F. – Wir Kinder vom Bahnhof Zoo o qual estou assistindo agora.


Eu poderia até sugerir jogos de video-game, mas, eu acho que estou ficando velho e desatualizado, por isso não vou sugerir mais nada.


PASSAR BEM.


(Próximo post devo escrever a quarta parte)

20091010

Terceira Parte : Sorria !


Havia tempos em que eu não sorria. O mundo , segundo alguns, chegara ao fim. Violência e sangue gratuitos, sons da morte, paredes brancas manchadas de vermelho por todos os lados. Mesmo assim, eu acabava de me surpreender com um sorriso. Um sorriso em minha face.


Havia se passado aproximadamente um mês desde que eu descobri o que eu havia me tornado. Um morto-vivo com consciência, um zumbi pensante. O termo é horrível, mas eu tinha que aceitar o que eu era agora. O que mais me intrigava é que, apesar do instinto que me acorrentava, eu consegui superar facilmente a vontade de comer carne crua. Frutas são uma ótima opção quando você se encontra isolado no meio do fim dos tempos e tudo se encontra deserto e parado.


Minha caminhada em busca do acampamento em que se encontravam todos aqueles que eu resgatei fora frustrada. Quando me deparei com tudo silencioso, presumi que estavam todos mortos. Entrei em choque e pensei que tudo havia sido em vão. Por um minuto, achei que estava tudo perdido. Pessoas com as quais criei um vínculo, inclusive minha família, estariam todos mortos?


Me esgueirei até a entrada bem fortificada e escondida da casa que uma vez havia sido a esperança de muitos. Ninguém, nem mortos, nem vivos. Não havia sinal de entrada dos abomináveis. Está tudo bem, pensei. Aqueles em que eu depositava confiança não eram burros, eram caçadores de zumbis, como eu fui. Eles haviam se deslocado pois não havia vestígios de estoque de comida nem de munição. Alívio, havia chance de estarem vivos. Nem tudo estava perdido. Só eu.


Segui até a próxima cidade. Certamente passariam por lá para verificar se ainda existia possibilidade de coleta de suprimentos. Era arriscado, porém, com carros fortificados e combustível extra, estariam seguros.


Me deparei com um deserto. Corpos e mais corpos despedaçados de cidadãos massacrados. Nenhum rastro de zumbi por enquanto. Desde o ocorrido, não havia feito contato com mortos-vivos. Até então tudo bem . . . até então.


Avistei uma horda em uma dessas lojas de conveniência de postos automotivos. Ouvi gritos, alguém deveria estar abrigando-se ali. Então, aconteceu o inesperado. Eu sorri. Sim, eu sorri. Um riso de alegria, um riso pronto para matar, um riso instintivo. Puxei o ar para dentro dos pulmões como se estivesse deixando a adrenalina tomar conta de mim. Eu ainda carregava minha katana ceifadora de almas. Haha, eu estava alegre por poder matar aqueles que traziam tamanho mal. Nem me assutava mais com aquilo que me movia. Forcei os dentes e para chamar a atenção proferi um grito, um grito não, um grunhido de monstro assassino. Morderam a isca, infelizes. A única dúvida era se eles me atacariam, afinal, eu era um deles agora hipoteticamente. Aquele cão havia partido para cima de mim aquela vez então pensei que ocorreria o mesmo com os zumbis. Tiro certo. Vieram com tudo.


Correndo como leões atrás de uma presa eles vieram. Eu não esperei, pois tudo o que eu queria era matá-los, corri mais rápido ainda para cima deles. Lembrei do William Wallace em Coração Valente, só que ao invés de azul, minha cara era manchada de vermelho. Eles só tinham dentes e eu tinha uma espada. Tomei várias mordidas, mas como eu já possuía olhos de Marylin Manson e lábios do Coringa, pensei que não me fariam mal. Cortei, cortei e cortei mais um pouco. Roupa vermelha, corpo vermelho. Brancos, somente meus olhos e meus dentes que se destacavam enquanto eu sorria triunfante em pé ao meio de um amontoado de corpos de zumbis.


Entrei na loja em que havia acontecido o ataque. Infelizmente, só corpos e paredes manchadas de vermelho novamente. Como eu queria ver outra cor, nem que fosse verde de catarro. Eu estava começando a me sentir só. E assim, segui minha jornada em busca daqueles que habitavam o acampamento que um dia eu protegi com tanta garra. Garra que agora eu tinha para exterminar mortos-vivos.


Ao menos, eu havia sorrido.


20091003

Sonho Horripilante.

Enquanto não sai a terceira parte, eu vou postar sobre algo HORRÍVEL. Um sonho que me perturbou esta noite, perturbou muito. Há chances de eu ter acordado MUITO ASSUSTADO. Não sonhava com coisas assim há tempos.

Dizem que os sonhos significam algo. Se o sonho que eu tive significar algo, então, está chegando o ARMAGGEDON.

Algumas se assustam com meus pensamentos, sonhos e teorias. Não as culpo, pois sou uma pessoa assaz desviada. Anyway . . . vamos narrar o HORROR que passei esta noite :

Sonhei que estava em minha casa num dia qualquer e haviam visitas. Eis que me bateu uma FOME tremenda de BOLACHAS . . . então fui até a despensa, e adivinhe . . .


NÃO TINHA BOLACHAS OMFG !

Aí eu perguntei para minha adorável mãe :
-Mãe ! Não tem bolacha, WTF !
-Tem sim, mas são das visitas e você não pode comê-las.

O HORROR consumiu meu frágil e magro corpo. Como pode haver BOLACHAS e eu não posso comê-las ? Isso certamente é coisa de LÚCIFER. :O

Aí então eu acordei ainda frígido e ATERRORIZADO.

Fui VOANDO até a despensa, ainda com FOME DE BOLACHAS.
adivinhe :

NA VIDA REAL TAMBÉM NÃO EXISTIAM BOLACHAS. OH MY FUCKING GOD. JESUS FUCKING CHRIST ! IT'S ARMAGEDDOM AND I'M DOOMED.

morri =

Agora, além de medo de palhaços eu tenho PAVOR de bolachas :(

20090926

Balada do Homem MORTO. Convites comigo.


Você se encontra animado por poder sair de casa com seus grandes amigos. Compra o convite antecipado. BRILHANTE IDÉIA. Você busca todos eles e vão de carro, param no estacionamento e vão pra porta da FORMIDÁVEL balada. Até aí, tudo ótimo. Everything looks just GREAT. Todo mundo se divertindo. Então, você entra na balada, que ainda está um pouco vazia. EPIC WIN. A noite vai ser ótima, não é?


NÃO ! NÃO VAI !


Parte dela pode até ser, mas depois de ter bebido significativa quantidade de álcool, se você é uma pessoa como eu, você vai se sentar em um canto (de preferência alto onde seja possível ter uma visão ampla das pessoas passando) sozinho, com aquele DIVERTIDO copo de vodka on the rocks na mão e aí você começa a observar os fundamentos daquilo que chamam de BALADA.


A música quase sempre salva a noite da TOTAL DESGRAÇA. Por outro lado, não existe ninguém que possa salvar VOCÊ dos seus próprios pensamentos. A fumaça faz seu olho arder e você está cansado do CALOR HUMANO proveniente do exagerado RALA-COXA das pessoas que ficam andando, dançando, pulando. Eu realmente acho que existem pessoas que se aproveitam de tal situação pra tirar uma casquinha da BUNDA dos outros.


Enfim sozinho, você observa todos aqueles corpos passando e pensa: Hoje, eu não to conseguindo me divertir como eles. Há motivos de sobra para isso. Sim, são VÁRIOS motivos, todos de uma vez só, que fique bem claro.


Depois, surgem as teorias: Haha ! Queria todos aqui fossem zumbis ! Ou então, você olha nos olhos de cada um e tenta fazer uma análise de caráter: Patricinha, ridículo, idiota, otário, patricinha de novo, menina potencialmente legal, cara de quem é gente fina, outro otário, e patricinha de novo. E assim vai até que você chega ao ponto de ficar olhando fixamente para o vazio de uma parede qualquer.


Depois, você pega o carro, deixa seus amigos em casa e acaba sozinho em um posto qualquer, comendo um sanduíche antes de voltar para casa. É meu caro, há dias em que você descobre que não tá pra BALADA.




20090915

Segunda Parte : Zumbi.




-Abra os olhos! Acorde!


-Não consigo, não quero acordar.




E assim, me levantei, acordado, depois de um sonho muito peculiar. Alguém me mandava abrir os olhos, não consegui ver quem era. Mas eu estava morto, não estava? Não, eu não estava. Um bando de mortos andantes havia me atacado, me lembro de ter caído sem reação, com dor horrenda no pescoço. Parei para tentar me lembrar qual foi a última coisa que vi antes de fechar os olhos. Sangue, meu sangue. Não era possível eu estar de pé. Além disso, eles deveriam ter comido da minha própria carne. Zumbis são ótimos abutres. Será que meu gosto é tão ruim assim?




Deserto, ninguém por perto, nem mortos-vivos, nem humanos, nem animais. Só eu. De repente, percebi o quanto eu estava debilitado. Sangue espalhado por todo meu corpo. Hematomas, cortes, mas não havia nada quebrado. Aliás, estranhamente não existia dor. Coloquei a mão sobre o corte no pescoço que me fez cair ao chão. Ainda estava lá. Por que eu não estou morto?




Lábios cortados como se tivessem passado uma lâmina serrada entre eles. Nada que deformasse minha boca, mas era para existir dor ao menos. Parei de avaliar danos e então resolvi procurar respostas em outro lugar. Minha katana se encontrava a poucos metros de mim. Sorte.




Por que os abomináveis não haviam me liquidado? De repente, um cheiro. Cheiro de carne temperada antes de se colocar na grelha. Um bom aroma. Vasculhei até encontrar a fonte. A fome era grande e carne crua a essas horas não seria ruim. Encontrei um canino grande e assustado, certamente em estado de fúria. O instinto o faria me atacar por prevenção, ou então, ele ja se encontrava sob controle do vírus e me atacaria do mesmo jeito. De qualquer maneira, só havia uma solução. Matar e comer.




Olhos começaram a arder. Arder muito forte. Senti raiva, ódio, vontade de matar. Um grunhido de selvagem escapou de minha boca. Avancei sem dó. Eu me sentia bem fazendo tudo aquilo. Será que havia eu ficado louco e passado a matar por prazer depois de tanta coisa? Não. Eu sabia o que era. Só podia ser isso. Me alimentei da carne crua do animal. Da parte boa é claro. Nada de entranhas. Me assustei com a minha maneira de pensar. Definitivamente, só uma explicação.




Eu era um zumbi, mas ainda possuía consciência. Pelo tempo que calculei o vírus ja deveria ter eliminado totalmente minhas faculdades mentais.




Por quê ?




20090911

Desabafo.


Sim, eu sou hipócrita as vezes. Você não é? Nunca foi? Se não, sinto dizer-lhe que terei a audácia de duvidar. Também sou ignorante e extremista. Minhas opinões são um tanto quanto inaceitáveis por muitos. Minha maneira de ver as coisas é diferente da maioria de vossas senhorias. Meu ideal de vida pode parecer bizarro e meus caminhos podem parecer tortos. Meus sonhos são assaz alternativos. E por fim, as vezes eu acho que sou o Devil Jin (chamado por alguns de galinha preta).


Porém, para infelicidade de muitos, sou amaparado pela lei.


Todos têm o direito de expor suas opiniões, por mais extremistas que sejam. Não é necessário possuir exaltada erudição para perceber a tamanha veracidade do afirmado. Qualquer ser humano tem direito à liberdade de expressão (vide artigo 5º inciso IV da Constituição Federeal de 1988).


Eu tenho direito de pensar da maneira como eu bem entender. Sinto muito. Não sou julgador de nada, portanto, não preciso ser imparcial. É ignorância, fato, mas posso agir de acordo com a minha moral quando bem entender (antes de criticar, entenda o que é moral por obséquio).


E se há incômodo alheio, desafio qualquer um a combater-me com a arma corpórea, num duelo de cem dias até que um de nós caia sem vida. Traga o seu estilo milenar consigo e enfrente as instituições do meu Caminho das Mãos Vazias. Acabou-se o tempo de tolerância, então, resgatarei os modos do Japão Feudal, se necessário.



Ô raiva da porra, viu ¬¬






20090902

Ode à Culinária.


Não ter nada interessante para se escrever sobre definitivamente não é legal. A única coisa que me veio à cabeça no momento foi falar sobre o meu mais novo passatempo: Culinária of abomination. Sim, quando eu me encontro com uma "hambre" devastadora, me ponho a colocar em prática idéias malévolas de receitas. Criatividade ? Não. Pseudo-concretização de ideais culinários que são provenientes de minha mente insana. Receitas de minha criação seguindo o modelo Lol Hehehe (http://www.lolhehehe.com/).


E assim inicia-se o massacre. Dentre algumas, posso citar o Yakissoba do DESESPERO e o X-POBREMA, minhas especialidades. Porém, existem algumas receitas, digamos assim, mais brandas, como por exemplo a porção de FILÉ AO CREME DE QUEIJO
este último só é possível ser feito com suporte técnico de minha namorada. O amor é lindo e mata a fome (tenho certeza de que você pensou besteira e proferiu risadinhas, maldito leitor mente-de-esgoto).
Eis que me encontro neste momento com uma sensação de estar no caminho certo para ser um bom chef. Claro que todo profissional da culinária comete erros. No meu caso, adicionar tempero de alho a base de sal (em grandes quantidades) no macarrão instantâneo é coisa pouca (assim nasceu o MIOJO OF NUSSINHORA ).


Assim, encerro o meu post com algumas palavrinhas poéticas sobre o alimento mais divino de todos os tempos: o OVO FRITO ( tenha MEDO ).


ORAÇÃO ANTES DE SE COMER UM OVO:


Oh saudoso ser divino que és, OVO.

Ilumina o leito sobre o qual deita

Suavemente toca com tua clara

Os angelicais grãos do meio-dia.

Quente como a estrela maior

és alegria

de todas as sessões de nutrição


Assim, ó alimento soberano

Derramai tua seiva amarela de amor

Sobre o berço celeste da alimentação

Fritura representante de Deus.

Fritura de enorme ostentação.


Irei digerí-lo

Irei digerí-lo


Irei . . .


digerí-lo.



20090824

Primeira Parte : O fim.


Primeiro eu tive medo. Medo do que viria depois. Se tudo o que dizem é verdade, se eu iria encontrar os ancestrais. Era iminente, era fato. O ser humano só mostra seu verdadeiro valor quando se encontra frente a uma horda de zumbis. Não senti pena de mim, senti que teria que proteger os outros, somente. A gasolina havia acabado . . . situação clássica. A pequena horda chegava logo atrás e alguém teria que atrasá-los. Quem mais perfeito do que eu? O garoto aficcionado por zumbis, o melhor corredor dentre os sobreviventes. Eu só não sabia que minhas piadas sobre invasões de mortos vivos se tornariam realidade. Armageddon ? Só para aqueles que não possuíam sangue frio o bastante para permanecerem vivos, e infelizmente, eu me encontrava em um desses grupos. O resto dos meus já estava a salvo, tornaria eu a vê-los ?


Pouco tempo para pensar Calvin, concentre-se. Camionete sem gasolina, criaturas do apocalipse chegando. Sangue na minha camiseta branca. Sempre tem que ser branca quando há sangue. Se eu soubesse que os zumbis chegariam tão cedo eu teria escolhido algo vermelho para vestir. Droga ! Esqueça ! Foco, concentração ! Avaliar danos : joelhos doendo, doendo muito, não deveria ter feito só dez sessões de fisioterapia. Tudo bem, a adrenalina do meu corpo deve ser capaz de suprir a dor. Será ? Arrependimento por não ter estudado medicina. De que vale Direito agora ? Não se pode processar um zumbi.


Avaliar chances de sobrevivência. Maldição ! Tempo ecasso demais. Pense rápido. "Pessoal, saiam da camionete e caminhem por fora da estrada, zumbis não são bons corredores em terrenos irregulares. Vão nessa direção até encontrarem uma estrada de chão batido. Prossigam de acordo com o meu mapa até chegarem à barreira, são dezesseis kilômetros ao todo. Descansem a cada uma hora. Apresentem-se, digam que estavam comigo. Deixem comigo só o Winchester 22."


Parei por um segundo, respirei fundo, olhei para o céu cinzento, senti a garoa, apertei as mãos e disse: "Digam que eu talvez não retorne". Vi olhares marejados, e então, antes de pensarem em se despedir, eu gritei enquanto começava a minha última corrida : "Adeus Jables! "


Katana na mão esquerda, Winchester na mão direita. Sorri e pensei que João do Santo Cristo não tinha uma katana, hahaha. Olhei para as minhas pernas: calças de academia me ajudavam na maratona da morte. Enfim, me aproximando do malditos gritei chamando a atenção. Funcionou perfeitamente. De longe avistei o pessoal indo na direção correta e pensei: Vou morrer porque um filho de uma puta esqueceu o galão extra de gasolina. Hahaha. Nessas horas, tudo vira piada.


Corri muito, muito mesmo, mas eles não cansavam de maneira alguma. Então, dei meu último pique para me adiantar um pouco mais. Parei no meio de uma rodovia já deserta. Me virei e comecei a carnificina. A munição parecia ser o bastante se eu economizasse, mas era uma porcaria de 22. Pelo menos desfalquei a linha de frente. Então bolei uma estratégia que seria a minha salvação. Correr, parar, virar, mirar, atirar. Eles levavam tempo até passarem entre os corpos caídos à frente os quais eu havia derrubado, isso me dava tempo. Enfim, eram burros, eram puro extinto. Corriam como predadores, mas possuíam capacidade cognitiva limitada.


Cansado e agora sem balas. Fiz o impossível. Derrubei a maioria. Sobraram três, mas eu ainda tinha a minha katana. Espada milagrosa. Afiada por um chaveiro a troco de dez reais. Melhor idéia que eu já tive na vida. Enfim, eram três e tinha que pegá-los separados, mas não havia mais fôlego depois da corrida. Lancei então a espingarda sobre um deles. Por muita sorte ele foi ao chão e ficaria ali por algum tempo. Dois. Se eu houvesse distração, eu estaria morto. Eu tinha de enfileirá-los, assim pegaria um de cada vez. Deixei que viessem até mim, afinal, era provável que um deles correria mais rápido para me alcançar. São zumbis, mas mesmo assim possuem diferencial físico. Idéia correta, havia alguns metros de distância entre eles. Uma esquiva lateral e uma corte direcionado às pernas levou um deles ao chão. O impacto me fez titubear e logo chegou o outro. Empenhar em posição de ataque foi o bastante para fazê-lo sentir em suas entranhas a lâmina fria. Ele veio até mim, só precisei segurar firme a espada apontada para frente. Após, finalizei os dois que estavam jogados ao chão.



Acabou. Eu havia me salvado. Estava muito cansado. Havia conseguido. Não. não. impossível. Olhei para a direita, e avistei mais um pequeno grupo de carniceiros que vinha caminhando pelo meio da plantação. Me avistaram. Sem chance alguma de correr. Cansaço demais.



Último grito de guerreiro. Mas eu não sou nenhum sayajin. Bastaram três ou quatro deles para eu sentir algo raspando meu pescoço. O cansaço era tanto que não havia dor. Fechei meus olhos. Fechei meus olhos para sempre, sem ao menos dizer adeus para aqueles que eu realmente prezava.


20090803

Novela das oito, por obséquio . . . MORRA!


Você é uma pessoa que possui algum tipo de afinidade com "Caminho das Índias"? Sim, é da atual novela da rede de TV que eu prefiro não citar o nome (não por medo, mas por total repúdio) de que eu estou falando. Se você adora sair cantando expressões de uma Índia feudalista por motivo de incisão ácido-cirúrgica cerebral, entenda que o que falarei aqui, não é totalmente crítica ao controle de massas, e sim, o meu ponto de vista assaz extremista sobre algo que eu enxergo como o prelúdio de UMA HORDA DE ZUMBIS SEDENTOS POR SANGUE E CARNE HUMANA QUE POR MEIO DE ATITUDES ASSASSINAS E PSEUDO-CANIBAIS, TRARÁ O FINAL DOS TEMPOS HUMANOS.


Novela é lixo. Não cultura. Mostra-se então uma Índia ainda repleta de castas medievais e preconceitos religiosos (não é necesseráio ser Phd em culturas asiáticas para perceber o enorme equívoco). Motivo ? Talvez audiência, pois preza-se somente para isso no ramo do entretenimento atualmente. Quer a verdade? Assista ao filme 'Quem Quer Ser Um Milhonário?' (Slumdog Milionaire), que mostra mais do que devidamente a verdade indiana.


E convenhamos que aqueles que proferem repetidamente palavras como: Atcha, Nahim, Tchalo, Mamadi, entre outras, estão por merecer safanões direcionados ao pé da orelha.


Om Shura Sou Aka.


Assistam Shurato e vejam se aprendem algo de útil sobre a Índia.


20090723

Titia Kindora




Na minha opinião existem poucos blogs que valem a pena. Assim como existem poucas pessoas que escrevem de maneira envolvente. Eu, por exemplo, escrevo basicamente de uma maneira escrachada, rápida, fácil e prática, sendo assim, não é algo muito envolvente. Eu diria até que escrevo somente por um motivo: TIRAR O CHEIRO DE PUM DE DENTRO DA CABEÇA.

Mas existem pessoas que possuem o dom da escrita vidrante. Eis aqui um exemplo:
(Leia escutando The Kooks. Dá um bom resultado)

De onde estou o caminho é curto e bom para chegar ao centro das operações inusitadas da cidade e, fosse você, sairia de onde está para passar por lá também, seja pelo motivo que for ou simples desculpa ou curiosidade – prestando atenção às minuciosidades, pois dá acesso ao resto da cidade e de lá partem e chegam ônibus, carros, negociações, novidades e pessoas.
Em qualquer dia da semana, ignorando a distância de 149.597.870.691 km, ou seja, uma unidade atômica, do sol sobre o humano julho, homens e mulheres tão próximos do chão, ardendo em seus endurecimentos caminham obedientes às coisas razoáveis.
E com se tudo estivesse atrasado, os ônibus sopravam poeira asfáltica nos sapatos e os carregavam numa mesma serena e violenta harmonia, a vida se tornando bela aos incompreensíveis olhos de homens e mulheres, raros cachorros de rua, muitos pombos e a praça da matriz. No modo das coisas vivas.
O hálito se confundia com os gases baforados por bocas, escapamentos e pensamentos fugidios – escapando-se como se vivessem o último dia, lançando-se incólumes a estação, compilando a realidade do mundo palpável.
Alguns se prolongam ali, alguns sobrevivem, outros se sucateiam, sentados nos bancos da praça, nos pontos, nas esquinas, rodapés rodopiando também suas desventuras e casos. O movimento perfeito: o amor, a angústia, a ferocidade, a piedade, a admiração, a tristeza, o orgulho, a indiferença e a oscilação humana; nunca tão presentes como naquele lugar, embebedados de compromissos, arrastados pelos pés, descobrindo a pólvora cronológica dos relógios. Vão se escondendo, um a um em suas cortinas, nos uniformes, nas pastas. Permanecer ali atento é como ter um leiômetro das coisas simples e complexas todas numa só.
As mulheres dançam o balé dos saltos encravados no chão ou sobre plataformas desestabilizantes, enquanto os homens pisam o chão em seus falsos couros e borrachas coreanas. Pisam com o pé, o pé que pisa o chão alcança a própria liberdade dos pés? Não importa, cada homem, cada mulher, assim como os cães, pombos, semáforos, lanches, bancos, roletas criam a sua própria identidade na matriz dos seus anseios.
São a sua própria chance. É o mais importante a fazer numa terra de homens.
O sol já não arriscava o momento, então o resto de prudência caiu transformando a cadeia de concreto e carne, pairando no ar a conseqüência de se armazenar em si mesmos (maltratando o silêncio). Já não eram, todos, os mesmos do sol. Se rebentariam agora, essa nova leva de passos, no escurecimento do dia, brilhando seus olhos sob os faróis, concentrando-se nas sandálias, espalhando-se sem pedir permissão, na pausa para o avanço nos pontos de ônibus ou descarregando sua vastidão… As prestações, o cinto de prata e a blusa de bicho, o salto desconforme e as pernas em balanço, as calças de malha em corpos desprovidos de formas, a sutileza dos cabelos e o arranhão na sobrancelha, as unhas raspadas, a comida no chão, as prestações de si mesmos no arco do fim do dia.
Era a urgência tranqüila, o gosto do nada na boca e a legitimidade tentadora de cada um. Isso altera e recomeça todos os dias como se o mundo fosse um lugar só, onde a exaltação do dia é a ressaca da noite que engole o dia, exaltando-se.
O tempo passava, passavam os pés, as vassouras varriam o antigo cinema e os salões de bailes memoráveis instalados ali, os edifícios históricos inexpressivos de agora, bem como o cenário diário, o caminhão recolhia os escombros e tudo o que parecera pronto esvaziava-se, deixando a praça nua para logo existir.
Os jornais empacotavam os prédios memoráveis do centro, os luminosos ocultavam as janelas e a cidade adormecia.
**lugullar**


Tia Luciana sabe o que faz, né não ?

Sempre que posso, dou uma passada nos blogs dela:


Vale a pena.

20090713

Kamen Rider (仮面ライダー)


Todos as pessoas crêem ter tido uma infância legal, brincando nas ruas, jogando bete com os amigos, mas não eu. Minha infância foi relativamente complexa, e eu assistia Kamen Rider (por isso eu creio ser mais inteligente e com a mente mais complexa que as dos demais). E não aquela coisa pífia e ridícula americanizada que hoje passa nas manhãs horríveis do canal mais horrível de todos no país, Rede Globo (Rede Fodo). Kamen Rider é uma obra prima antiga, como não sabe a maioria. Sua primeira franquia foi ao ar no japão em 1971.No Brasil, essa série é destaque dentre os tokusatsus (live-actions japoneses, tais como Jaspion e Jiraya) por motivo de um Kamen Rider em especial, o obscuro Kamen Rider Black (仮面ライダーBLACK, no original). Eis que essa série exibida no Japão entre 1987 e 1988 foi ao ar no Brasil pela extinta rede Manchete a partir de 1991, sendo um sucesso avassalador dentre os jovens e crianças de todo o Brasil (Se você nunca viu, eu temo por sua infância). BLACK foi então sucedido por BLACK RX, uma continuação um tanto quanto peculiar da série e que, na minha opinião, acabou com todo o caráter DARK do black original.Depois de Black, surgiram apenas alguns kamen riders até em meados de 1994, quando as séries deixariam de serem porduzidas por certo tempo. No ano de 2000, então, as séries voltam com força total em Kamen Rider Kuuga, dando origem à nova franquia de Kamen Riders, conhecida como era Heisei (A era dos kamen riders anteriores era conhecida como Showa. Ambos os nomes foram dados de acordo com os nomes dos imperadores japoneses das duas épocas).O atual Kamen Rider é DECADE, que faz referência à todas as séries anteriores da era Heisei, possuindo ele as habilidades e transformações de todos os Riders anteriores. O próximo Kamen Rider (já reveleado pela imprensa) será então, Kamen Rider Double e começará a ser exibido no Japão em meados de agosto/setembro.Kamen Rider pode ser por muitos considerado uma cultura infeliz, mas para quem teve uma infância recheada de televisão e sonhos, é praticamente uma obra de arte com uma pitada de humor japonês e às vezes, até obscurantismo e drama (na minha opinião, os riders que possuem essas duas últimas qualidades são os que mais valem à pena de serem assistidos).


Aqui vai a grande, porém não enorme lista de Kamen Riders já exibidos:
->Era Showa: Kamen Rider, Kamen Rider v3, Kamen Rider X, Kamen Rider Amazon, Kamen Rider Stronger, Skyrider, Kamen Rider Super-1, Kamen Rider ZX, Kamen Rider Black, Kamen Rider Black RX, Kamen Rider Shin, Kamen Rider ZO, Kamen Rider J. Os três aparecem somente em longa-metragens.

->Era Heisei: Kamen Rider Kuuga, Kamen Rider Agito, Kamen Rider Ryuki, Kamen Rider 555 (Faiz), Kamen Rider Blade, Kamen Rider Hibiki, Kamen Rider Kabuto, Kamen Rider Den-O, Kamen Rider Kiva, Kamen Rider Decade, Kamen Rider Double.

Comentários:Os meus dois Riders favoritos em cada era estão sublinhados. Em face da era showa, posso dizer que em verdade, apesar de não ter visto todos na íntegra, eu recomendaria somente BLACK. Na era Heisei no entanto, alguns Riders a mais fazem o meu gênero. São eles: Agito, Blade, Kabuto e Decade, que ainda está no ar e vem se mostrando não muito decepcionante (vide imagem). E por fim vale lembrar que o que vocês assistem na rede FODO é um remake americanizado de Kamen Rider Ryuki com o grosseiro nome de Kamen Rider Dragon Knight.


20090430

O Mergulho (Dive, Motherfucker!)

Haha. Pensei muito sobre a vida nesses dias e criei uma teoria bombástica (alguém já deve ter pensando em coisa semelhante antes, com certeza), a teoria do mergulho. Bom, antes de virem falar merda, já digo de antemão que eu to escrevendo isso porque EU quero, não porque eu quero mostrar que eu sei algo de filosofia ou algo do tipo. Não sei de nada, não sou estudioso dos pensadores, eu só penso na vida.
A teoria em si consiste na idéia do mergulho em pensamentos, porque querendo ou não, creio eu que uma pessoa necessita passar por isso ao menos uma vez na vida, do contrátrio ela seria um zumbi (zumbis são legais e hardcore). Isso normalmente acontece quando decidimos o que queremos da vida, não no sentido de carreira a seguir, e sim, no sentido de putaria mesmo -> putaria em minha concepção significa aproveitar a vida, e não fazer sexo com pessoas. É que falar a palavra putaria é legal, desculpe, é que meu pai sempre falava "putaria" e eu peguei isso dele eu acho.
Voltando, eu quero explicitar que quando um indivíduo se vê encurralado, ele tem de fazer algo para que se torne uma pessoa mais feliz, e para isso, tem de passar por uma fase de mergulho. Mergulho em pensamentos. Simples assim. Ah, e eu digo isso com ênfase nas pessoas que estão inciando a vida, saca? 16 a 20 anos geralmente, varia com a forma de pensar da pessoa. Então, passa-se por uma fase mesclada entre curtir a vida (se eu falar putaria de novo, mesmo mostrando o MEU significado da palavra, vão falar que eu como putas) e refletir sobre como seremos daquele momento em diante. Esse momento talvez pode se tranformar em algo depressivo, então ô idiota, na hora de mergulhar, vê se toma cuidado pra não fazer merda, por favor. Bom, minha teoria furada é isso basicamente, em caso de opinião, favor deixá-la nos comentários, porque é legal ser criticado. E outra, isso foi só um "sample", porque poderíamos ficar tempos discutindo sobre isso. Ai ai . . . então né ? Mergulha logo sua anta !

[Comentário calvinista: Esse post foi muito gay, pensar na vida é meio gay na verdade, por isso da próxima vou postar sobre Kamen Riders, ou vou postar bêbado de novo, ou sobre procurar uma banda]

Viu só como eu sou ignorante e extremista ? Beijo na bunda.

20090415

Oi, estou alcoolizado.

Aqui encontro-me bêbado, custando a digitar palavras certas. Eis o retorno da tão esperada festa da memorável fazuli. Aprendi então que bêbados de universidades de supostos peões, são uma tremenda merda de beberrões, pois, após ver um cabo de internet pendurado à sorte sobre dois andares de uma répública e um banheiro masculino que indica um estacionamento, desisti da idéia de considerá-los seres plausíveis. Bebi alguns litros singelos de suco com vodka, aliás, digitar certo depois de tal experiencia se torna um tanto complexo demais, e gay, porque estive a festa toda com o zé. Me encontro nesta hora um ser bebasso, ao estilo skylab (eu to sempre dopado). Surpreendendo-me com as coisas certas que digito. Aliás, certas é o caralho, porque digitar e revisar o texto neste estado, é uma BOSTA SALTITANTE (demorei muito tempo para acertar a palavra anterior). Mas como prometido, filosofarei sobre o meu estado alcólico atual : Tô bêbado a lá Freud. Rapaz, a coisa tá medonha. O que me salva de toda esta embriaguez FODA, é o fato de eu ter vista de prova amanhã. Agora meus queridos gays, lésbicas, bissexuais e heterossexuais, aqui fica meu PASSAR BEM e posterior : MORRAM SEUS PUTOS GORDOS. MORRAM DE HEMORRÓIDAS CRÔNICAS AGUDAS E QUE O SINGELO CÚ DE VOSSAS SENHORIAS EXPLODA. É lindo como minha fúria de escrever se aflora tanto nesse estado. Resumindo, espero que esse post retardado façam muitas pessoas a pensar o porquê de estarem sempre sóbrias AH, QUER SABER ? CANCÊR NO CÚ ! CANCÊR NO CÚ !
Acrescentando : Agora que eu to sóbrio eu acho que eu demorei uns quarenta minutos ontem pra digitar tudo certinho.

20090414

Masterpiece.


Não havia nada o que escrever hoje aqui, tava vazio de pensamentos úteis (ou inúteis), então eis que me veio um sono desgraçado. Dormi, acordei achando que teria alguma idéia, e então aqui está: como de prometido, postarei bêbado mais rápido do que eu imaginei. Hoje tem uma festa aí, então criem suas expectativas, porque aqui eu não pretendo falar merda como faço de praxe, e sim, filosofar sobre os limites da mente alcoolizada. Prometo que o tentarei para a alegria geral, pois sim, - Eu sou um bêbado altruísta -

20090413

Teoria sobre o blogueiro.


Depois de muito tempo pensando sobre o que supostamente levaria uma pessoa a ficar igual a um retardado de plantão com a cara na frente da tela do monitor achando que blog é diário virtual, eu cheguei à seguinte conclusão: blogueiro tem que ser solteiro hehehehe. Bom, pelo menos no meu caso, só tenho vontade de escrever aqui quando eu to sossegado na vida. Agora que eu já resolvi expor a minha vida, fudeu o Goiás (como diria um célebre amigo meu), não vou parar de escrever tão cedo para a alegria de todos que lêem o blog diariamente: meus encostos. Bem, continuando com a sagaz teoria, creio eu que relacionamentos tendem a ficar chatos quando você se encontra em um estado mental de necessidade de diversão crônica. Tava discutindo isso com um amigo meu hoje. Pô mulherada, não é culpa nossa, é que homem tende a ser vagabundo (eu falei tende, apesar de ser uma forte e exagerada tendência). Clima de faculdade, todo mundo que tem um pingo de vontade de aproveitar quer fazê-lo, na maioria das vezes até demais. Eu admiro muito quem não é assim, muito mesmo, pois estes são aqueles que no futuro salvarão o planeta da destruição, ou não. Bom, por fim, deixo o meu singelo recado: vivam, bebam, fumem e tenham um blog super-divertido com um nome bizarro.

20090114

África.

Malditos sejam os falsos cristãos, ô gentinha medícore. Eu confesso que eu não valho nada, e por isso não costumo fazer nenhum tipo de caridade. Mas o que me deixa meio revoltado são aquelas pessoas que são membros de comunidades no orkut que têm como título *O que está acontecendo com o mundo ? * e outras coisas mais. Daí você conhece uma pessoa assim, e no final, fica claro que ela é um clichê do mundo moderno que sente pena das criancinhas na África, faz o maior discurso sobre como o mundo está piorando e então me vem à cabeça a pergunta que não cala: o que essa pessoa faz pra contribuir ? NADA ! fica sentada o dia inteiro e não faz porcaria nenhuma pra ajudar pessoa nenhuma. Eu sinceramente não ajudo, sei que sou egoísta, mesquinho e humano. Não faço propaganda enganosa. Não mando dinheiro pras crianças em Senegal, apesar de as poucas vezes em que fiz algum tipo de caridade me deixaram feliz. Ha! como existe gente assim no mundo. Eu sei que perto de mim existem pelo menos umas quatro. Ridículos. Se alguém ler isso e deixar de participar daquela comunidade que tem a foto de uma criança desnutrida, ja vai adiantar alguma coisa. Haha, meu jeito de querer um mundo melhor é bem irônico. Aliás, eu nem sei se quero um mundo melhor. Oo

20090113

Bacia Verde de pipoca.


Na primeira postagem, contarei o porquê deste sincero blog. O motivo é nada mais, nada menos do que uma bacia verde de pipoca. Uma bacia pode não significa nada, mas eu percebi que sempre que faço pipoca, eu pego a bacia verde. Nem a azul e nem a amarela, sempre é a verde. Freud deve explicar isso de alguma maneira, consultem-no por obséquio. Bom, outra coisa a se esclarecer é o título do blog. Estômago de tubarão. Sabe por quê? Porque estômago ja é legal em si, agora imagina o de um tubarão. Muitas pessoas se sentem num estômago de um tubarão, tem até uma música disso, mó legal. Também se faz necessário dizer que eu não serei prolixo em minhas postagens. Simples e rápido. Cru e azedo que nem o Kamen Rider, mas eu falo nele em outra postagem. Bom, isso é só a apresentação por enquanto. Fica aqui então o meu sincero Passar Bem.